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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Um futuro radical para a indústria jurídica?

A advocacia tem suas exclusividades em cada país. Mas é sempre interessante ver notícias de fora, seja para inspiração, para antecipar tendência que possa se reproduzir aqui, ou apenas para conhecimento.

Nessa linha, hoje o Petição Inicial traz uma pequena chamada para a opinião do jornalista inglês Richard Parnham, que escreve sobre o mercado jurídico europeu, britânico e americano há 14 anos.

Em entrevista concedida ao blog oficial da Martindale-Hubbell, Parnham diz que uma das profundas mudanças que os profissionais da advocacia enfrentarão no futuro próximo será uma reforma da entrega do serviço jurídico.

Segundo ele, essa reforma significará o oferecimento de serviços jurídicos por outras entidades que não os tradicionais escritórios de advocacia, como bancos e sindicatos. Parham diz que que na Inglaterra essa reforma é uma realidade e já ficou conhecida como “Tesco Law”. O experimento inglês, na visão do jornalista, foi bem sucedido e certamente será exportado para outros países.

Mas no Brasil essa reforma deve chegar bem diferente, ao menos que tenhamos uma alteração legal, já que o oferecimento de serviços jurídicos é prática privativa de advogados e sociedades de advogados, conforme artigos 1°, 3° e 15 do Estatuto da Advocacia.

Ainda assim, vale a pena a leitura da entrevista, que pode ser acessada aqui.

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