É fato
Carta contra a impunidade e a insegurança
No último dia 25/05, membros do
Ministério Público aprovaram a 'Carta contra a Impunidade e a Insegurança' no
II Encontro Nacional de Aprimoramento da Atuação do MP no Controle Externo da
Atividade Policial, promovido em Brasília pelo Conselho Nacional do Ministério
Público (CNMP). A carta destaca o prejuízo à sociedade com a possível aprovação
da PEC 37, em tramitação na Câmara dos Deputados. A aprovação da Proposta de
Emenda à Constituição, que torna a investigação exclusiva das polícias, vai
aumentar a insegurança social e a impunidade dos criminosos, contrariando o
interesse da sociedade. Para quem deseja conhecer o conteúdo na íntegra da
Carta, acesse www.cnmp.gov.br.
Custas
processuais
Termina hoje 31/05
O prazo para que advogados e
demais interessados encaminhem sugestões à proposta de fixação de critérios
para a cobrança de custas judiciais em todo o país. O texto do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), elaborado sob a coordenação do representante da OAB
no CNJ, prevê o cálculo das custas com base no valor da causa. O percentual
máximo seria de 2% na primeira instância e de 4% em caso de recurso ao
tribunal. Hoje, cada tribunal utiliza um critério diferente para estipular o
valor. Com isso, há grandes discrepâncias de valores, com prejuízo para o
usuário dos serviços judiciais. A criação de padrões daria maior transparência,
racionalidade e organicidade à cobrança de custas judiciais. Sugestões devem
ser encaminhadas no custas@cnj.jus.br.
Preocupante
OAB cobra explicação do ex-presidente Lula
O presidente nacional da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, emitiu segunda-feira, dia 28,
declaração sobre a reportagem da revista Veja, segundo a qual o ex-presidente
Lula estaria pressionando ministros do Supremo Tribunal Federal a não julgar o
processo do mensalão. “(..) A ser confirmado o teor das conversas mantidas com
um ministro titular do Supremo, configura-se de extrema gravidade, devendo o
ex-presidente, cuja autoridade e prestígio lhe conferem responsabilidade
pública, dar explicações para este gesto. Ao mesmo tempo, a Ordem dos Advogados
do Brasil reafirma a sua confiança na independência dos ministros do Supremo
Tribunal Federal para julgar, com isenção e no devido tempo, as demandas que
constitucionalmente lhe são apresentadas.”
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